segunda-feira, 28 de maio de 2012

Outros Jardins

Nova composição feita hoje.

Abre a janela e vê que o sol voltou a iluminar
Aqui de longe eu penso em ti
Estou pedindo a tua mão;
Lágrimas nos olhos trazem outros jardins para regar
E nossos sonhos estão guardados
Sobrevivendo à solidão..
Tantos desencontros e situações pra consertar,
Tua falta incomodando e eu recorrendo ao violao,
Tudo que eu desejo é a tua voz pra me acordar,
Refazendo a esperança que faz pulsar meu coração;
Ao voltar eu quero ver você sorrir
E do meu quarto eu vou sentir o seu perfume quando você entrar,
É só o encontro acontecer pro meu vazio perceber
Que nada falta porque você já está aqui.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Grandes oportunidades são perdidas quando o orgulho toma a frente das coisas, de certo modo entendo essa fraqueza, por outro odeio os fracos, inluindo a mim nisso.
Estou vendo vagarosamente nossos sonhos desistirem de nós, um processo lento e doloroso onde todos os esforços que fizemos para estarmos em conexão não valeram de nada; como reagir a isso? O meu jeito de reagir é me afastando, lamentando a perda e enfiando a cara em qualquer coisa sem sentido que tire meus sentidos.Mas quer saber? Eu vou continuar acreditando que a gente vai se encontrar novamente.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

É desse jeito que eu me curo dessa  falta: Me dou pra outras pessoas,  procuro em outros beijos, outros papos e indecisões, eu  pinto e  desenho dentro da minha redoma de ilusões a teu respeito;meu cheiro fica em outras roupas, meu gozo mistura-se com o de outros corpos; eu me troco por segundos sem agonia. Quer saber qual é a ironia? A parte que preenche essa falta não existe mais e aos poucos minha essencia fica misturada com tantas outras e eu percebo que sexo e amor podem se confundir...

sábado, 5 de maio de 2012

Mais ninguém

Há pouco me peguei pensando em como seria ficar no lugar de quem ficou a tua espera na última vez.
Bem, devo confessar tantas coisas antes de fazermos essa curva tão perigosa e inevitável; é triste, claro, precisar criar algo pra te dizer o que meus olhos gritam e você não vê.
Estou sufocada. Meus sentimentos estão comprometidos e eu só preciso que você me ofereça sua mão.
I know that you don`t will do but I want to believe in us, I really want because you`re all I have.
I don`t need nobody anymore, just you... just you.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Fim da linha

Me da uma pontinha da sua cama pra dormir? Hoje eu quero sonhar que sou feliz.

Pensar sobre o que é o amor parece algo no mínimo clichê, mas quem sabe o clichê seja acreditar que isso já não é necessário, que já estamos acima desse pensamento "romântico". O amor está para nós como forma de reciclagem, salvação. Sabe quando aquela dança não tem o mesmo ritmo sem a pessoa certa? A comida preferida não é mais tão gostosa sem aquela companhia. Os momentos mais incríveis ficam meio desfocados, o barulho do mundo torna-se confuso e ao mesmo tempo sincronizado. A vida já não cabe em si, dentro do peito, por cima dos olhos, no meio da rua, do povo, dentro de um quarto escuro ou com a luz surgindo na janela aberta. Estar amando é um desencontro fatal onde duas almas conectadas se permitem acreditar em mais uma vida.
Hoje, assistindo um programa de tv eu me dei conta: Minha inquietação vem do fato de eu não assumir que perdi o controle.
Eu perdi o controle.
E aí vem a outra parte, aquela que trata do medo de uma possível desaprovação, reciproca nula; a parte que se pergunta o tempo todo: Eu devo fazer isso? Eu posso fazer isso?
Ora, onde está o real sentido de se permitir viver dentro do foco de um sentimento arrebatador como esse sem se dar ao luxo de agir sem pensar em consequências? E quando aquela/aquilo/esse que você chama de "amor da minha vida" não se conecta totalmente? Quando a lacuna que fica entre sua entrega total e o passo torto da outra metade, acontece como um braço arrastando no pedregulho da calçada alta onde se tropeça e cai? Sangra. Doi. Faz chorar e o remedio arde.
Mas pode ser pior, quer saber? Pode sim.
Quando o fim não é mais garantia de cura,
Ah, aí meu querido, é o fim da linha.